Nos últimos dias, com o
protesto de trabalhadores por mais vagas no Polo Industrial para profissionais
da Cidade, o PAT Cubatão entrou em destaque. Por isso, vamos explicar neste
post como funciona esse órgão e o que a Prefeitura tem feito para garantir
empregos para os cubatenses.
Para começar, um
esclarecimento importante. O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) não oferece empregos. Quem disponibiliza as
vagas são as empresas e indústrias. O órgão, vinculado à Secretaria
Municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável, é apenas um intermediador, que
cadastra no sistema do Mais Emprego, um sistema nacional, o perfil do
trabalhador com seus dados pessoais e profissionais, além de oferecer
informações e orientações na procura por emprego.
Aos empregadores, o PAT auxilia
na busca de recursos humanos, promovendo o encontro de ambos de maneira ágil,
minimizando o custo social causado pelo desemprego.
No local, também são
oferecidos os serviços de intermediação de mão de obra, habilitação ao
Seguro-Desemprego e emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Além disso, no posto as pessoas também podem se inscrever no Programa Estadual
de Qualificação Profissional (PEQ) e no Programa de Apoio à Pessoa com
Deficiência (PADEF).
Infelizmente, nos últimos
anos, o Polo Industrial tem se utilizado menos do PAT, utilizando dispositivos
como a contratação de empresas terceirizadas, que por sua vez, acabam
“importando” mão de obra de outras localidades, geralmente das regiões de onde
essas firmas se originam.
Mas por que a Prefeitura não proíbe a contratação de profissionais de fora?
Impedir que empresas contratem profissionais de fora é
contra a Constituição. A Prefeitura não pode
intervir em empresas particulares (caso das firmas terceirizadas) ou restringir
o direito das pessoas de ir e vir. Mesmo assim, a Prefeitura tem feito sua
parte para garantir que os trabalhadores da Cidade tenham oportunidades no
mercado.
Programas como o Pacto pelo
Emprego, o Pró-Comércio, o IPTU do Bom Empreendedor, o cerco aos alojamentos
clandestinos e a ampliação dos cursos de qualificação garantiram, até 2012, mais de 20 mil vagas de trabalho aos
trabalhadores locais, além de mais de 15
mil vagas para programas de capacitação profissional. Agora, após
entendimento com as empresas e sindicatos, esses
programas serão retomados com mais intensidade.
O PAT está “segurando” vagas? É preciso passar a noite na porta do local para conseguir emprego?
De maneira nenhuma.
Mais uma vez, boatos divulgados em redes sociais com o intuito de apenas
provocar confusão e fazer oposição na base do “quanto pior, melhor” causaram
inúmeros transtornos à Cidade e a trabalhadores que, acreditando em falsas
informações, chegaram a acampar na porta do PAT no domingo, dia 15.
O PAT não reserva vagas ou privilegia candidatos por ordem
de chegada. Toda a seleção é feita com
base em itens como currículo, experiência para a vaga e aprovação em processo
seletivo. Caso o trabalhador perceba que alguma pessoa faz direcionamento de
vagas ou tome atitudes que privilegiam algum grupo, denuncie, entrando em
contato com a Ouvidoria Municipal.
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