terça-feira, 21 de março de 2017

Aos servidores municipais
 
A Reforma Administrativa proposta pelo Poder Executivo traz à tona um grande debate em torno do Estatuto do Servidor e da Lei Orgânica do Município... Porém, junto a todo esse debate, levantam-se também mentiras e muita boataria. 

A Prefeitura vem oficialmente, através desta nota, reafirmar que o motivo da Reforma Administrativa proposta é a adequação da folha de pagamento ao difícil momento econômico que vive o país e pelo qual passa a cidade de Cubatão, com queda significativa em sua arrecadação. 

Apesar de ver a necessidade desta mudança, o governo respeita o posicionamento contrário às idéias propostas, mas vê com muito pesar as informações distorcidas e os boatos que surgem com o objetivo claro de criar pânico entre os servidores. Isso só serve para enganar os cidadãos sobre a real situação do funcionalismo e sobre o teor da proposta.

O
 novo governo não compactua com mensagens que denigram a imagem do servidor cubatense e que estão sendo veiculadas nas redes sociais e outros meios eletrônicos. Pelo contrário! Esta Administração valoriza o funcionalismo, conhece a real situação de CADA servidor e, em respeito a este servidor, está trabalhando duro para tornar possível o pagamento de salários e benefícios em dia. Está também projetando o futuro e criando condições para que o servidor tenha segurança na Caixa de Previdência e para que o caos instalado nas contas públicas não volte a acontecer.
A Administração Municipal

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Comunicado

Desde o dia 2/07/2016 e até o final do período eleitoral na cidade, as páginas e canais da Prefeitura de Cubatão estão respeitosamente atentos aos preceitos estabelecidos pela Lei Federal nº 9504/97.

Durante esse período, continuaremos divulgando 
informações de urgente necessidade pública. 


Canais como a Ouvidoria Municipal, mensagens inbox do Facebook, telefones e e-mails de contato continuam à disposição da comunidade.

sábado, 25 de junho de 2016

Nota da Prefeitura - paralisação dos professores

A Prefeitura lamenta a decisão do Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão que definiu pela continuidade da greve que tem prejudicado os alunos e seus familiares. Como ficou acertado na audiência de conciliação realizada na última sexta-feira (24) no TJ-SP, com a continuidade da paralisação, o caso será agora decidido pela Justiça.

Entretanto, as aulas seguem normalmente porque continua em vigor a liminar obtida pela Administração que determina que 90% dos professores da rede municipal estejam trabalhando em cada unidade de ensino, sob pena de multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão. Os dias parados não serão abonados e serão descontados.

O Município reitera que não há qualquer justificativa para a greve dos professores. Não há atraso de salários. E também que, devido à queda de arrecadação, qualquer reajuste neste momento ultrapassa o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (que já está em 51,3%), o que é proibido pela legislação federal.

Durante reunião realizada com representantes da categoria na última quinta-feira (23) e reiterada na audiência de conciliação no Tribunal de Justiça no dia seguinte, a Prefeitura propôs flexibilizar itens da Resolução 8, que disciplina as faltas dos professores, como era reivindicado pela categoria. Mas a medida será mantida, porque atende às orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). Em apenas um mês, as faltas caíram mais de 73%, evitando a perda de aulas aos alunos por falta de professores.

• ANTES DA RESOLUÇÃO 8 / 1ª QUINZENA DE MAIO - 740 faltas médicas na Seduc
• DEPOIS DA RESOLUÇÃO 8 / 1ª QUINZENA DE JUNHO - 198 faltas médicas na Seduc

Também informado durante as reuniões, a Administração esclarece que, ao contrário do que vem sendo disseminado em boatos, a gratificação de nível superior de 30% a qual os servidores com a graduação têm direito não será tirada pela Prefeitura. Pelo contrário. A Administração Municipal está preparando recurso à ação proposta pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo ao Tribunal de Justiça, na qual foi questionada a constitucionalidade da lei municipal 2037/92, que criou a concessão do benefício.

A Prefeitura continuará mantendo canal de diálogo, mas enfatiza que a prioridade é evitar mais prejuízos aos alunos da rede municipal de ensino.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Prefeitura quer cortar a gratificação de 30% dos servidores com curso superior?

Boatos propagados pela cidade, especialmente do movimento grevista de professores, dizem que a Prefeitura quer tirar a gratificação de nível superior de 30% a qual os servidores com a graduação têm direito. Mas isso é verdade?

A resposta é NÃO!


Ao contrário, a Administração Municipal está preparando recurso à ação proposta pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo ao Tribunal de Justiça questionando a constitucionalidade da lei municipal 2037/92, que criou a concessão do benefício.

“O Município ainda não foi notificado da ação da Procuradoria Estadual. Após isso, a Prefeitura irá se manifestar pela legalidade do benefício. Ai sim o TJ irá julgar ou não. Trabalharemos pela continuidade da gratificação. Esse é o compromisso de nosso Governo. As gratificações continuam em vigor”, explica o secretário de Gestão, Marco Fernando da Cruz.

A Ação de Inconstitucionalidade (AI) foi proposta pelo Procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, que questionou alguns artigos da legislação do Município, sancionada em 15 de abril de 1992, que autorizou a concessão de gratificação por nível universitário de 30% aos servidores que possuam esse título e exerçam cargo ou função que exija a qualificação.


Segundo Cruz, caso perca essa ação, a Administração já prepara uma alternativa: o envio de um projeto à Câmara para incorporação do benefício ao salário do funcionário. “Mas essa medida só pode ser feita após a decisão do Tribunal, que poderá inclusive ser favorável à manutenção da gratificação, como acontece em diversos municípios do Estado”, pondera o secretário.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Professores devem voltar ao trabalho, segundo liminar judicial


O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deferiu neste final de semana em caráter liminar a ação que determina a imediata volta dos professores da rede municipal ao trabalho, com a obrigação de haver pelo menos 90% desses profissionais trabalhando em cada escola, sob pena de multa diária de R$ 10 mil para o sindicato da categoria.

No entendimento do Judiciário, os servidores públicos não têm lei específica que trate do procedimento de greve, ficando abrangidos portanto pela mesma legislação que rege as greves na iniciativa privada, embora as decisões no caso não sejam adotadas no âmbito da Justiça do Trabalho, mas do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A Prefeitura de Cubatão solicitou a este Tribunal que seja declarado abusivo e ilegal o movimento efetuado pelos professores municipais, requerendo que seja determinado o imediato restabelecimento das atividades ou que pelo menos seja assegurado o funcionamento dos serviços públicos de Educação, e que o Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão seja citado para não dificultar o acesso livre aos prédios e equipamentos públicos tanto dos servidores como do público, sob pena de multa diária pelo descumprimento dessas determinações.

Importante: a Prefeitura esclarece ainda que não há nenhum atraso de salário, não justificando essa paralisação. Tanto que a maioria dos professores continua trabalhando.

A Prefeitura segue tomando todas as medidas para que os alunos da rede municipal de ensino não sejam mais prejudicados.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Prefeitura esclarece sobre os movimentos realizados nesta terça-feira (14)


Sobre os protestos realizados nesta terça-feira por funcionários terceirizados, da Cursan e do setor da Educação, a Prefeitura de Cubatão faz os seguintes esclarecimentos:

HOSPITAL MUNICIPAL: A Prefeitura de Cubatão repassou R$ 2 milhões para a AHBB, gestora do Hospital Municipal, entre sexta-feira e ontem (dia 13) para o pagamento dos funcionários da Unidade. Conforme acordado em reunião realizada no Ministério Publico, na tarde desta segunda (14/6).

MARVIN: Com relação à empresa Marvin, a Administração Municipal repassou R$ 237 mil ontem (segunda-feira) referente a valores abertos do mês de maio. Hoje (terça-feira) está sendo depositado R$ 1,5 milhão, determinando assim o fim da paralisação.

PROFESSORES: Quanto à greve dos professores, em reunião realizada com o sindicato da categoria, a Prefeitura esclareceu que devido à queda de arrecadação qualquer reajuste nesse momento ultrapassa o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que é proibido pela legislação federal. Além disso, é de conhecimento de todos, a grave crise financeira que o Município enfrenta. Ainda assim, não há atraso de salários ou benefícios para a categoria.

O movimento não atingiu toda a rede municipal. A Administração Municipal estima que a paralisação atingiu menos de 30% da rede. Das 17 creches, apenas uma paralisou parcialmente o atendimento aos alunos. Na Pré-escola, das 20 escolas, houve paralisação total ou parcial em 7. Ainda não foi concluído o levantamento das demais unidades.

CURSAN: Sobre a Cursan, a Prefeitura efetuou ontem o depósito referente ao vale-transporte e salário dos trabalhadores da companhia, totalizando R$ 1,078 milhão. A empresa não está em greve.

Como é de conhecimento público, a Prefeitura enfrenta a maior crise financeira de sua história, devido a fatores como a crise da macroeconomia, falta de repasses federais e estaduais e queda na arrecadação com a desativação de empresas no Polo Industrial. Com isso, constantemente a Administração tem sido obrigada a reprogramar pagamentos e revisar investimentos, priorizando a manutenção de setores como Educação e Saúde.

Outro fator complicador é que os gastos com pessoal estão no limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, impedindo reajustes ou a concessão de novos benefícios.

A Prefeitura trabalha para evitar mais transtornos à população e aos seus servidores, buscando constantemente diversificar as fontes de arrecadação e solicitando mais recursos das outras esferas de governo, para viabilizar a continuidade dos principais serviços municipais.