O Brasil vive uma grave
crise econômica. E em Cubatão, berço do maior polo industrial do País, a
situação não é diferente. Então, como em uma situação delicada, a Prefeitura
conseguiu realizar a quarta edição do festival Cubatão Danado de Bom?
Dinheiro público que poderia ser gasto em saúde e educação foi usado
para a festa?
É claro que NÃO!
O festival Cubatão Danado de
Bom foi criado para valorizar a cultura do Nordeste, berço de pelo menos 60% de
nossa população. É um evento que atrai turistas – já recebemos pessoas de
estados do Nordeste, Centro-Oeste e Sul, e até do exterior –, gera empregos, leva
o nome de Cubatão para todo o País, movimenta a economia local e reaviva o
setor de serviços.
Turismo e Cultura. Esse é o
caminho para Cubatão continuar crescendo, diversificando suas fontes de arrecadação
e deixando de ser tão dependente do polo industrial.
Por isso mesmo, não há
melhor momento para fazer a quarta edição do evento, que só é possível com a
participação da iniciativa privada. O Município não tira dinheiro da saúde,
educação ou outro setor prioritário para fazer o festival. Pelo contrário, buscou
patrocinadores e benefícios legais como a Lei de Incentivo à Cultura do Governo
Federal antes de confirmar a realização da festividade.
Com os patrocínios, a
Prefeitura precisa investir a cada ano menos dinheiro do Município, que provém
do orçamento que o setor de Cultura normalmente dispõe. Não é usado dinheiro da
Saúde ou Educação, até porque isso é contra a Constituição. O Governo do
Estado, que sempre contribuiu com a realização do evento em edições anteriores,
também foi chamado a participar neste ano, mas infelizmente não deu retorno
positivo.
Como normalmente acontece,
em períodos pré-eleitorais, há muitos boatos sobre gastos com eventos da
Prefeitura. A cidade não está gastando R$ 11 milhões com o Danado de Bom. O
valor real não chega a um décimo disso. Graças à Lei Rouanet, o festival captou R$ 700 mil junto aos patrocinadores, valor que viabilizou a contratação dos artistas e grande parte da estrutura.
Por outro lado, se o
Município não comemorasse seu aniversário, as críticas não cessariam. Pelo
contrário. Quando, em 2013, a Cidade cancelou eventos em comemoração ao seu aniversário por falta de recursos, os mesmos que hoje criticam a
realização do Danado reclamaram por não haver festa e celebrações. Pior, chegou-se a pedir a cassação da prefeita Marcia Rosa exatamente por isso.
A verdade é que o Festival
Cubatão Danado de Bom já não é mais um evento da Prefeitura. É um evento da
Cidade, aguardado e esperado por toda a população, que já faz parte do
calendário oficial de eventos do Estado de São Paulo. Uma festa que une a
cidade, faz seu povo ter orgulho de suas origens e torna nossa cidade a
capital da Baixada Santista.
O resultado está aí: público recorde nesta quarta edição. Foram 65 mil pessoas nos quatro dias de evento.
O resultado está aí: público recorde nesta quarta edição. Foram 65 mil pessoas nos quatro dias de evento.
A 4ª edição do Festival da Cultura Nordestina Cubatão
Danado de Bom teve o patrocínio da Elog, com apoio da Unipar Carbocloro, Vale e Anglo American. O evento foi promovido em parceria com Associação Comercial e
Industrial de Cubatão (ACIC), Ciesp Cubatão e Santos e Região Convention &
Visitors Bureau e realização da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da
Cultura, Governo Federal, Prefeitura de Cubatão e Associação dos
Artistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário